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22 de dezembro de 2014

TERCEIRO TURNO: Quatro Aijei’s do Ministério Público Eleitoral podem deixar Cássio inelegível e não poderia assumir se Ricardo for cassado – Por Laerte Cerqueira

cássio x ricardo

Outras ações

LAERTE CERQUEIRA
DO JORNAL DA PARAÍBA -
No meio de uma semana agitada, com diplomação de eleitos, ação do Ministério Público Eleitoral contra o governador Ricardo Coutinho (PSB) e vai e volta de prefeito em Santa Rita, foram ofuscadase não ganharam destaque às ações da coligação a “Força do Trabalho” e Ricardo Coutinho,no Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba, contra o senador Cássio Cunha Lima (PSDB), candidato derrotado ao governo do estado.
As Ações de Investigação Judicial Eleitoral(Aije) foram interpostas no último dia 16 e pedem a inelegibilidade dos investigados, Cássio e o seu ex-candidato a vice-governador, deputado federal Ruy Carneiro. A primeira ação questiona a suposta utilização do aparato sindical do Sindifisco e do Clube dos Oficias da Polícia Militar, em prol da campanha de Cássio e Ruy. E ainda o patrocínio, com verbas dos seus integrantes, de confecção de propagandas negativas contra o candidato RC, o que caracterizaria também patrocínio de campanha política por fonte vedada.
Outra ação acusa a utilização do “Jornal dos Municípios” como ferramenta de campanha do candidato derrotado Cássio. A coligação alega que o jornal foi distribuído massiva e gratuitamente por todo o Estado com o intuito de denegrir a imagem de Coutinho. O material teria sido apreendido nos comitês de campanha do tucano e, ao mesmo tempo, enaltecia o candidato tucano.
Também foram questionadas, em uma terceira ação, as condutas do prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, e do então prefeito de Santa Rita, Netinho. Eles teriam utilizado, de acordo com o processo, a máquina pública em favor do candidato Cássio. A alegação é que houve crescimento abusivo no número de servidores contratados, perseguições de servidores, exonerações com caráter eleitoreiro, entre outras atitudes caracterizadoras de condutas vedadas e abuso de poder político.
A quarta ação foi protocolada com a justificativa de que houve uma orquestração formulada pela Coligação “A Vontade do Povo”, e seus respectivos candidatos, com o objetivo de realizar práticas de compras de votos, às vésperas das eleições. Correligionários do candidato tucano foram presos em flagrante por supostamente cometerem captação ilícita de votos.
Mas o que RC ganha com essas ações contra um candidato derrotado? Primeiro, dá muito trabalho ao adversário. Mas, principalmente, cria um cenário de incertezas do lado cassista. Se perder uma ação dessas, Cássio se torna inelegível e ainda pode perder o direito de assumir o governo, caso RC perca em algum dos processos, que pedem a sua cassação. É o jogo. Cartas à mesa, estratégias para o agora e para uma possível disputa futura, provocada pelas decisões judiciais. Ação e precaução caminhando juntas.
Nada a ver 
O secretário de Planejamento do estado, Thompson Mariz, fez questão de dizer que o governo não tem nada a ver com o atraso ou o não pagamento do décimo terceiro dos funcionários da UEPB.
Cumpriu
O ex-reitor da universidade disse que o governo cumpriu com as obrigações repassando, em dia, o duodécimo. Foram R$ 248 milhões, no ano, e mais R$ 10 milhões de suplementação, segundo ele.
Gestão
Na prática, disse que o problema está na administração dos recursos e não na falta deles. O atual reitor, Rangel Júnior, segundo Thompson, não teria feito a reserva necessária para pagar o décimo terceiro dos servidores.
Recursos 
O secretário ainda alfinetou: não dá para confundir autonomia com soberania. Uma referência à maneira impositiva que órgãos e poderes independentes do estado exigem recursos.
Arrumadinho sem fissuras
O deputado estadual reeleito, Gervásio Maia (PMDB) desconhece que esteja sendo feito um movimento na AL para acabar com o arrumadinho da eleição casada do ano que vem. A articulação envolve mais de 20 deputados em torno do nome de Adriano Galdino (PSB) para a presidência nesses primeiros dois anos e dele, que comandaria o parlamento nos dois anos subsequentes. O resto das cadeiras na mesa diretora seriam distribuídas para quem topasse o negócio.
Cambalacho 
O deputo eleito Renato Gadelha (PSC) condenou o arrumadinho para fazer duas eleições na AL no mesmo dia. Segundo ele, é um cambalacho e uma falta de respeito com os deputados novatos.
Promessa
Aliás, Renato Gadelha tem tudo para ser um dos destaques na oposição na próxima legislatura. O médico de Sousa tem posições firmes e coerentes. Sabe argumentar e tem conhecimento dos “meandros” políticos. Vai para lista dos candidatos a líder.
Boa 
O senador Cássio fez eco na intervenção do senador Magno Malta (RJ) e pediu o engajamento do Senado para agilizar o processo de regulamentação do uso do Canabidiol para fins terapêuticos.
Auditoria
De volta ao comando da prefeitura de Santa Rita, definitivamente, Reginaldo Pereira quer um auditoria nas contas e contratos. Alguns contratos, ele mesmo fez.
Volúvel 
Pereira já exonerou secretários, mas sabe que mesmo com o aval da Justiça, vai ter que negociar a governabilidade com a Câmara, que é, como se viu, volúvel.

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